Bruno Alves em fim de ciclo no Dragão: nada mais natural, nada mais repetido, principalmente a partir do momento em que trocou de empresário. Já se escreveu que, perdido o penta, o capitão do tetra emigra, e com ele, Raul Meireles.Aliás, eles ficaram para segurar o barco, pois as partidas de Lucho, Lisandro e Cissokho encheram os cofres mas deixaram a equipa à deriva. Como se veio a provar época fora. Mas, no que importa, já há um ano a saída de Alves e Meireles tinha estado, também, sobre a mesa, e recolhido opiniões favoráveis, pois tetracampeões precisavam de novos desafios... lá fora. O tema manteve-se na mesa durante toda a temporada, ambos foram sinalizados no mercado de Inverno, mas com um Mundial em fundo e uma época incerta, o FC Porto não podia fazer mais cedências, mesmo que ambos, curiosamente ou talvez não, andem longe do fulgor dos últimos quatro anos. São indícios, são processos já avaliados, só não há certezas porque o Mundial pode baralhar tudo para o bem ou para o mal, mas Bruno Alves já está na berra: levanta-se na imprensa francesa o cenário que traz o Lyon como a primeira porta internacional franqueada. O Lyon, parceiro privilegiado de negócios com o FC Porto, o Lyon em crescimento imparável: chegou às meias-finais da Champions e, com tudo em aberto, refina nos sonhos de grandeza. Bruno Alves é um deles. Nada comparável a um Barcelona, Inter, Real, Milan, Manchester United ou City, as principais equipas que o seguem desde há dois anos? Talvez. Mas Lisandro e Lucho também foram parar ao campeonato francês para continuarem a escrever histórias de sucesso e, principalmente, triplicarem salários, como Bruno Alves também quer.
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