sexta-feira, 23 de julho de 2010

Selecção: comportamento de Queiroz é «matéria extremamente delicada»


A Federação Portuguesa de Futebol (FPF) classificou esta sexta-feira como «matéria extremamente delicada» um inquérito realizado pelo Instituto do Desporto de Portugal (IDP) e que já se encontra na sua posse, relativo ao comportamento alegadamente incorrecto do seleccionador nacional Carlos Queiroz com médicos da autoridade antidopagem durante o estágio da Selecção Nacional na Covilhã.
«Trata-se de uma matéria extremamente delicada, a qual a FPF vai analisar em profundidade e pronunciar-se-á em tempo oportuno, depois de ouvidas todas as partes», respondeu o organismo em comunicado enviado à Agência Lusa.
O «Diário de Notícias» noticiara o inquérito conduzido pelo IDP que visa um alegado comportamento incorrecto do treinador na Covilhã, antes da partida para a fase final do Mundial, na África do Sul.
O documento foi enviado à FPF através da secretaria de Estado da Juventude e do Desporto. Carlos Queiroz pode ser alvo de processo disciplinar, se a direcção federativa assim o entender durante a próxima reunião dos seus membros. A lei do regime jurídico da luta anti-doping diz que constitui contra-ordenação «a obstrução, a dilação injustificada, a ocultação e as demais condutas que, por ação ou omissão, impeçam ou perturbem a recolha de amostras no âmbito do controlo de dopagem, desde que o infrator não seja o praticante desportivo». Trata-se de «contra-ordenação muito grave, punida com coima entre os 3500 e os 10 mil euros».

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