O treinador Paulo Bento, que até recentemente dirigiu a equipa de futebol do Sporting, afirmou hoje que "o clube do seu coração" é agora "o clube dos desempregados".
Paulo Bento respondia à pergunta de um aluno do curso tecnológico de desporto da Escola Secundária da Mães de Água (Falagueira, concelho da Amadora) no âmbito do projecto "Como chegar ao topo".
A ação iniciou-se com uma lição teórico-prática de Ricardo Peres, adjunto do antigo treinador do Sporting, seguindo-se uma sessão de perguntas dos alunos a Paulo Bento.
Questionado sobre se aceitaria treinar um rival do Sporting, disse que isso depende da oferta, porque na vida profissional se passa por várias experiências e o rival não deve ser preocupação.
"Enquanto profissional, tens de deixar isso de parte", observou.
Numa sessão com várias perguntas sobre o seu futuro, Paulo Bento afirmou que "sair de um lado e entrar noutro é a lei da vida, não passar por cima de ninguém é que é fundamental", e garantiu que tem "100 por cento de motivação" para continuar a treinar.
Sobre se aceitaria treinar uma equipa feminina, indicou que não é isso que pretende e, quanto a dirigir a selecção de futebol, Paulo Bento disse que "todos os treinadores têm [essa] ambição legítima", mas há questões de oportunidade.
Já quanto ao estar preparado para treinar um clube grande, afirmou: "o que sei é que estou preparado para treinar, o clube logo se verá".
Questionado sobre se gostou mais de ser jogador ou treinador, Paulo Bento afirmou que "ser jogador foi um sonho de criança", que conseguiu realizar, e ser treinador foi coisa em que começou a pensar a meio da carreira de futebolista, mas que agora faz "com muita paixão".
Quanto aos pontos mais altos da carreira de jogador, disse que foram provavelmente ter sido campeão pelo Sporting em 2001/2002 e as participações pela selecção nos campeonatos da Europa em 2000 e do Mundo em 2002.
Interrogado sobre qual deve ser a atitude do treinador perante o plantel, Paulo Bento considerou que isso depende do treinador.
"Mas o principal é quem tu lideras sentir deste lado honestidade e solidariedade", porque "liderança tem muito a ver com valores e princípios, naturalmente também com ideias e planeamento".
A introdução de novas tecnologias no futebol é defendida pelo técnico, que disse a ver "com bons olhos", porque a tecnologia pode auxiliar "em lances que podem decidir um jogo", "está em causa muita coisa" e há títulos que se perdem por decisões erradas.
Assinalou que as tecnologias não implicam grandes interrupções do jogo e sublinhou: "Sou a favor, com cautela, com moderação, mas sou a favor".
Relativamente a como lidar com as críticas a si e aos jogadores que dirige, Paulo Bento considerou que as profissões de grande mediatismo, como o futebol, estão mais expostas à crítica, tanto da comunicação social, como dos adeptos, e cabe a quem lidera tentar proteger os seus jogadores e ficar mais exposto.
Paulo Bento respondia à pergunta de um aluno do curso tecnológico de desporto da Escola Secundária da Mães de Água (Falagueira, concelho da Amadora) no âmbito do projecto "Como chegar ao topo".
A ação iniciou-se com uma lição teórico-prática de Ricardo Peres, adjunto do antigo treinador do Sporting, seguindo-se uma sessão de perguntas dos alunos a Paulo Bento.
Questionado sobre se aceitaria treinar um rival do Sporting, disse que isso depende da oferta, porque na vida profissional se passa por várias experiências e o rival não deve ser preocupação.
"Enquanto profissional, tens de deixar isso de parte", observou.
Numa sessão com várias perguntas sobre o seu futuro, Paulo Bento afirmou que "sair de um lado e entrar noutro é a lei da vida, não passar por cima de ninguém é que é fundamental", e garantiu que tem "100 por cento de motivação" para continuar a treinar.
Sobre se aceitaria treinar uma equipa feminina, indicou que não é isso que pretende e, quanto a dirigir a selecção de futebol, Paulo Bento disse que "todos os treinadores têm [essa] ambição legítima", mas há questões de oportunidade.
Já quanto ao estar preparado para treinar um clube grande, afirmou: "o que sei é que estou preparado para treinar, o clube logo se verá".
Questionado sobre se gostou mais de ser jogador ou treinador, Paulo Bento afirmou que "ser jogador foi um sonho de criança", que conseguiu realizar, e ser treinador foi coisa em que começou a pensar a meio da carreira de futebolista, mas que agora faz "com muita paixão".
Quanto aos pontos mais altos da carreira de jogador, disse que foram provavelmente ter sido campeão pelo Sporting em 2001/2002 e as participações pela selecção nos campeonatos da Europa em 2000 e do Mundo em 2002.
Interrogado sobre qual deve ser a atitude do treinador perante o plantel, Paulo Bento considerou que isso depende do treinador.
"Mas o principal é quem tu lideras sentir deste lado honestidade e solidariedade", porque "liderança tem muito a ver com valores e princípios, naturalmente também com ideias e planeamento".
A introdução de novas tecnologias no futebol é defendida pelo técnico, que disse a ver "com bons olhos", porque a tecnologia pode auxiliar "em lances que podem decidir um jogo", "está em causa muita coisa" e há títulos que se perdem por decisões erradas.
Assinalou que as tecnologias não implicam grandes interrupções do jogo e sublinhou: "Sou a favor, com cautela, com moderação, mas sou a favor".
Relativamente a como lidar com as críticas a si e aos jogadores que dirige, Paulo Bento considerou que as profissões de grande mediatismo, como o futebol, estão mais expostas à crítica, tanto da comunicação social, como dos adeptos, e cabe a quem lidera tentar proteger os seus jogadores e ficar mais exposto.
Sem comentários:
Enviar um comentário