O técnico Carlos Alberto Parreira anunciou nesta sexta-feira a pré-convocação da África do Sul para o Mundoial. A lista divulgada tem 29 nomes, dos quais seis (sendo um guarda redes) devem ser cortados durante o período de treinos que os Bafana Bafana farão em Joanesburgo, a partir da próxima quinta-feira.
Não houve nenhuma grande polêmica na convocação. Parreira chamou as principais estrelas do país como o atacante Benni McCarthy e o médio Steven Pienaar. Ambos, no entanto, fazem parte do grupo de dez "estrangeiros" que só deve se juntar à seleção após o fim dos campeonatos europeus.
A programação dos anfitriões do Mundial inclui quatro amistosos em casa antes do torneio. O primeiro no dia 16 de maio, sem adversário definido. Os outros no dia 24, contra a Bulgária, 27, contra a Colômbia, e dia 5 de junho, contra a Dinamarca. O técnico, no entanto, só deve ter todos os jogadores à disposição a partir do penúltimo jogo, contra a Colômbia.
Parreira se irritou com a pergunta de um jornalista sul-africano que citou as eliminações de Kuwait e Emirados Árabes, ambos dirigidos pelo brasileiro, ainda na primeira fase das edições anteriores do Mundial. O técnico lembrou da fragilidade daquelas equipas e disse que a África do Sul, embora jogue em casa, não pode ser considerada uma das forças do torneio.
- Vamos ser realistas, quais são nossas credenciais para chegar a uma final neste momento? Quais são? Eu, como técnico, quero ser campeão, mas não podemos colocar uma pressão desproporcional sobre os jovens. Nunca houve um anfitrião eliminado na primeira fase, mas isso um dia vai acontecer. Esperamos que não seja dessa vez. Mas nossa preocupação tem que ser dar nosso máximo e isso eu garanto que vamos fazer - prometeu.
O treinador disse que o grande desafio dos anfitriões é sobreviver ao grupo com França, Uruguai e México.
- Temos que ser a surpresa do Mundial. Nossos adversários disputam esse torneio desde a primeira edição, em 1930. Estão acostumados com a Copa, tem boas equipes, então passar nesse grupo é muito complicado. Se conseguirmos isso acho até mais fácil irmos mais à frente, porque a partir dos oitavos é um jogo só e tudo pode acontecer. Na Taça das Confederações a África do Sul mostrou que pode ser forte com uma equipa comprometida e o país inteiro na torcida - destacou.
Depois de dois períodos de treinos, em março no Brasil e em abril na Alemanha, a África do Sul encerrará sua preparação com mais um mês de treinos antes da estreia, contra o México, dia 11 de junho.
- O enfoque do trabalho aqui é totalmente diferente dos que fiz com a seleção brasileira. Em 93, depois do jogo contra o Uruguai pelas eliminatórias, nossa equipa já estava praticamente pronto para o Mundial. Aqui é outra realidade, precisamos de mais tempo para dar consistência e consciência tática à equipe. O Brasil não precisa disso, a equipa já chega quase pronto a um Mundial, mas aqui é diferente - analisou.
A lista de Parreira
Guarda redes: Itumeleng Khune, Moeneeb Josephs, Shu-Aib Walters e Rowen Fernandez.
Defesas: Matthew Booth, Siboniso Gaxa, Bongani Khumalo, Tsepo Masilela, Innocent Mdledle, Aaron Mokoena, Bryce Moon, Anele Ngcongca, Siyabonga Sangweni e Lucas Thwala.
Médios: Franklin Cale, Lance Davids, Kagisho Dikgacoi, Andile Jali, Thanduyise Khuboni, Reneilwe Letsholonyane , Teko Modise, Surprise Moriri, Steven Pienaar, MacBeth Sibaya e Siphiwe Tshabalala. Atacantes: Katlego Mphela, Benni McCarthy, Siyabonga Nomvete e Bernard Parker
Não houve nenhuma grande polêmica na convocação. Parreira chamou as principais estrelas do país como o atacante Benni McCarthy e o médio Steven Pienaar. Ambos, no entanto, fazem parte do grupo de dez "estrangeiros" que só deve se juntar à seleção após o fim dos campeonatos europeus.
A programação dos anfitriões do Mundial inclui quatro amistosos em casa antes do torneio. O primeiro no dia 16 de maio, sem adversário definido. Os outros no dia 24, contra a Bulgária, 27, contra a Colômbia, e dia 5 de junho, contra a Dinamarca. O técnico, no entanto, só deve ter todos os jogadores à disposição a partir do penúltimo jogo, contra a Colômbia.
Parreira se irritou com a pergunta de um jornalista sul-africano que citou as eliminações de Kuwait e Emirados Árabes, ambos dirigidos pelo brasileiro, ainda na primeira fase das edições anteriores do Mundial. O técnico lembrou da fragilidade daquelas equipas e disse que a África do Sul, embora jogue em casa, não pode ser considerada uma das forças do torneio.
- Vamos ser realistas, quais são nossas credenciais para chegar a uma final neste momento? Quais são? Eu, como técnico, quero ser campeão, mas não podemos colocar uma pressão desproporcional sobre os jovens. Nunca houve um anfitrião eliminado na primeira fase, mas isso um dia vai acontecer. Esperamos que não seja dessa vez. Mas nossa preocupação tem que ser dar nosso máximo e isso eu garanto que vamos fazer - prometeu.
O treinador disse que o grande desafio dos anfitriões é sobreviver ao grupo com França, Uruguai e México.
- Temos que ser a surpresa do Mundial. Nossos adversários disputam esse torneio desde a primeira edição, em 1930. Estão acostumados com a Copa, tem boas equipes, então passar nesse grupo é muito complicado. Se conseguirmos isso acho até mais fácil irmos mais à frente, porque a partir dos oitavos é um jogo só e tudo pode acontecer. Na Taça das Confederações a África do Sul mostrou que pode ser forte com uma equipa comprometida e o país inteiro na torcida - destacou.
Depois de dois períodos de treinos, em março no Brasil e em abril na Alemanha, a África do Sul encerrará sua preparação com mais um mês de treinos antes da estreia, contra o México, dia 11 de junho.
- O enfoque do trabalho aqui é totalmente diferente dos que fiz com a seleção brasileira. Em 93, depois do jogo contra o Uruguai pelas eliminatórias, nossa equipa já estava praticamente pronto para o Mundial. Aqui é outra realidade, precisamos de mais tempo para dar consistência e consciência tática à equipe. O Brasil não precisa disso, a equipa já chega quase pronto a um Mundial, mas aqui é diferente - analisou.
A lista de Parreira
Guarda redes: Itumeleng Khune, Moeneeb Josephs, Shu-Aib Walters e Rowen Fernandez.
Defesas: Matthew Booth, Siboniso Gaxa, Bongani Khumalo, Tsepo Masilela, Innocent Mdledle, Aaron Mokoena, Bryce Moon, Anele Ngcongca, Siyabonga Sangweni e Lucas Thwala.
Médios: Franklin Cale, Lance Davids, Kagisho Dikgacoi, Andile Jali, Thanduyise Khuboni, Reneilwe Letsholonyane , Teko Modise, Surprise Moriri, Steven Pienaar, MacBeth Sibaya e Siphiwe Tshabalala. Atacantes: Katlego Mphela, Benni McCarthy, Siyabonga Nomvete e Bernard Parker
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